domingo, 20 de março de 2011

Qual o valor da amizade?

Nessa era do e-mail, SMS, DMs e Tweets, as pessoas não sabem mais fazer amigos... Ou até os fazem, mas as vezes são amigos superficiais, que se dizem BFF (best friend forever) e na primeira dificuldade que você passa, somem. Isso já aconteceu tantas vezes comigo...


Mas, hoje, venho contar a vocês uma história de amizade, carinho, ajuda, fraternidade e vários outros adjetivos que me fogem a memória. Nos idos de maio de 2010, uma garota chama Emily deixou um comentário simples (para ser mais exata, neste post aqui) e eu, curiosa como sempre fui, resolvi visitar o blog dela (esse aqui, que está fechado). Infelizmente não lembro qual foi o texto que eu li na ocasião mas sei que, aquela menina que escrevia no outro lado do monitor, estava passando por algo que eu já havia passado e que passaria novamente em pouco tempo (ou já estava passando sem saber) e sabia que eu poderia ajuda-la, do modo que não me ajudaram. Por isso, escrevi um post especial para ela, onde abrir meu coração.


Faz quase um ano, quase um ano de confissões, ajudas, risadas, carinhos e apoios. Hoje, dia 19 de março, recebi uma carta (sim, uma daquelas de envelope e papel) com um pequena surpresa dentro dela. Além da letra e das palavras de carinho, encontrava-se um embrulho de presente. Seu conteúdo era um pequeno pingente em forma de envelope, esse aí da foto que ilustra esse post. No papel com a letra e as palavras, se lia em uma linha: 'Pensei então em te mandar esse pingente e comprei um exatamente igual, para que possamos usar e lembrar uma da outra e quem sabe tirar uma foto junta com eles'. Sabe... Isso me tocou mais do que se eu tivesse comprado todos os livros de Clarice Lispector do mundo. Um ato tão simples é capaz de carregar mais significado que tudo. O mais impressionante é que a minha amizade com essa garota tão linda começou como um comentário e hoje se segue por cartas, emails, SMS, mensagens de voz.


Algum tempo atrás havia mandando para ela um pequeno mimo, uma estrelinha do Mário para dar a ela o poder que ela precisava para enfrentar uma nova vida que se mostrava e, fiz com que ela me prometesse que quando estivesse triste ou com problemas a apertaria forte para que ela sentisse que não estava sozinha e que eu estava perto dela.


Nessa era digital, a carta dela me mostrou como a amizade da gente é forte, como as pessoas podem, por meio do computador, criar uma amizade que vale mais do que muita amizade que fazemos por aí e que, as vezes, essa amizade vale mais do que aquelas feitas em anos.


Sabe a amizade dela tem me valido mais que as amizades que fiz em alguns anos e começou, novamente repetindo, com uma coisa besta.


Amiga, obrigada por existir! Te amo muito!!


Beijos,

A.


Ps: Não liguem para a cicatriz feia da foto, em breve (espero eu), ela desaparecerar.

1 comentários:

Emily disse...

Obrigada meu amor. Também te amo! Mandei e-mail. Beijo...

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