domingo, 4 de julho de 2010

Amarga e calada

Me acordei péssima. Quer dizer, quase não dormi, fiquei até uma da manhã esperando alguma notícia de um amigo e nada, depois me deitei e quando foi quinze para as quatro levantei novamente para levar mais um membro da minha família para longe de mim. Pra variar, outro irmão meu vai morar longe de mim, desta vez em outro país. Ok, só por uns tempos, mas já é um bom tempo, ele só voltará em novembro, mesmo assim.


Cheguei em casa, mas só me deitei era sete da manhã, apaguei e só acordei as treze horas, praticamente. Fui terminar de ver o seriado que a linda Emily me mandou. Me senti só 99,9% do dia, só não me senti sozinha quando a minha linda me mandou mensagens. Até o momento que eu acordei, não havia notícias dele... Estava ficando preocupada, achando que o que sempre que tudo que eu disse no texto constatação iria voltar a ocorrer. Me dá calafrios só de pensar.


Estou, hoje, como a tira que ilustra esse post, só, amarga... Calada. Não estou afim de conversar, pois sei que se eu falar algo magoarei a todos. De certo modo, era isso que deveria fazer para compensar as coisas que fazem comigo e aguento calada, assim as pessoas veriam que eu também tenho a porra de sentimentos e que mereço ser tratada melhor.


Sabe o que me deixa mais amarga? É que as pessoas que eu gosto se afastam de mim e os idiotas continuam ao meu redor, ai lá vai a besta da Amanda correr atras das pessoas que ama enquando ninguém corre atras dela.


Quer saber? É melhor eu me calar, pois pra mim já deu. Irei andar por algum lugar por aí... Serei o Amargo das tiras, é o jeito.


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Tira gentilmente cedida (sempre quis dizer isso) pelo Doug Ebert (site/twitter)
Música ao escrever o post - Calado do Projeto Caixa Preta (myspace)

2 comentários:

Aline Moreira disse...

Impressionante, me encontro do mesmo jeito.

Lestat disse...

conheço esta sua face rsrsrsrs

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