quinta-feira, 3 de abril de 2014

Projeto Mais Filmes em 2014 - 12ª e 13ª semana: 300 - A Ascensão do Império e Vidas ao Vento

Sei que meu blog tem sido, praticamente, só posts do projeto, mas prometo que em breve voltarei a escrever sobre outras coisas. Mas, por enquanto, vamos aos filmes das semanas que passaram!

12ª Semana - 300 - A Ascensão do Império
Um dos posters nacionais
Nome original do filme: 300: Rise of an Empire
Nome que saiu no Brasil: 300: A Ascensão do Império
Ano: 2014 
Dirigido por: Noam Murro
Estúdio responsável: Warner Brothers 
Duração: 102 minutos
Gênero: Ação/Guerra/Fantasia 
Ranking: 4 de 5 

Baseado em Xerxes, quadrinhos de Frank Miller, o novo capítulo da épica saga de "300" leva a ação a um inédito campo de batalha – o mar – à medida que o general grego Themistokles (Sullivan Stapleton) tenta unir a Grécia ao liderar o grupo que mudará o curso da guerra. "300: Rise of an Empire” coloca Themistokles contra as enormes forças Persas, lideradas por Xerxes (Rodrigo Santoro), um mortal que virou deus, e por Artemesia (Eva Green), uma vingativa comandante da marinha persa. (peguei do Filmow)

Apesar de ainda não ter lido o quadrinho que sou baseado o filme, eu curti a ideia, só achei que o personagem de Xerxes ficou um pouco esquecido e se focaram, principalmente, no Themistokles – o mocinho da estória. A atuação da Eva foi PERFEITA, por ela ser bem exótica, ajudou bastante a montar o personagem. O filme tem muitas lutas, muito sangue (grosso e pesado como se fosse xarope de groselha açucarado) e com cenas épicas, mas não quero dar spoiler. Gostei bastante e, irei procurar o quadrinho para checar se o filme bate com a história, assim como bateu Sin City (aguardo loucamente a estreia da Dama Fatal) mas Sin City é um filme para se falar em outro post fora do projeto...

TRAILER DO FILME VISTO:



13ª Semana - Vidas Ao Vento


Poster nacional
Nome original do filme: Kaze Tachinu / 風立ちぬ
Nome que saiu no Brasil: Vidas Ao Vento
Ano: 2013 
Dirigido por: Hayao Miyazaki
Estúdio responsável: Studio Ghibli  
Duração: 126 minutos
Gênero: Animação/Biografia/Drama 
Ranking: 100 de 5 

O filme conta a história de Jiro Horikoshi, o homem que desenhou os aviões de caça japoneses durante a Segunda Grande Guerra misturando ficção e não ficção. Pronto, essas linhas sintetizam o enredo do último filme do Hayao Miyazaki pelo Studio Ghibli, creio que esse seja um dos filmes mais sérios dele (depois de Túmulo dos Vagalumes, o qual ainda não tive coragem de assistir), mas, mesmo assim, não perde aquela aura de magia que a Ghibli apresenta para todos nós.


O Jiro real e o do filme
Talvez o nome de Jiro não lhe seja estranho, pois esse homem teve uma grande participação na Grande Guerra, pois ele desenhou o Mitsubishi A6M Zero, o avião camicaze usado em Pearl Harbor... Agora lembrou quem é o Jiro e porque esse filme é o mais sério? Apesar do tom sério, pois mexe com algo que até hoje é uma ferida aberta, principalmente para os americanos (por isso não ganhou o Oscar, mas merecia mais que Frozen), tem magia e amor no ar. Magia, pois desenhar aviões era um sonho do Jiro desde pequeno, já que ele era míope e não poderia pilotá-los, e ele o prosseguiu até alcançar e amor, pois em meio de toda a guerra e luta para desenhar os melhores aviões para a Marinha Imperial Japonesa, ele encontra o amor de uma garotinha que ele havia conhecido muitos anos antes durante um terremoto.


Jiro e Conde Caproni e o Zero
Como é um filme da Ghibli, temos reviravoltas, momentos de chorar, somos transportados para os sonhos do personagem principal sem ao menos percebermos e ficamos pensando: ‘Ele está sonhando? Isso realmente aconteceu?’ mas também temos um final que não esperamos e só no fim percebemos que avião é aquele que ele diz que não pode ter armas, pois ficará pesado e que vários vão e nenhum volta, percebemos a dor de perder um amor para uma doença que não tem cura (pelo menos na época) e como viver após isso. 

Creio que esse filme foi uma grande despedida do Miyazaki, pois nele, ele juntou duas coisas que estiveram sempre presentes na vida dele: A paixão por aviões (Ghibli é um termo italiano usado por pilotos para falar do vento que sopra sobre o Saara) e a Segunda Grande Guerra (o Hayao nasceu em 1941, logo bem no meio das Guerras). E usou todo isso, o que é algo bem pesado, com a magia de mostrar que mesmo por trás da Guerra tem arte e sonhos. Espero que todos vejam esse filme e aprendam um pouco de história, mesmo que romantizada, sobre como foi a criação de algo que se tornou o símbolo do Japão por tanto tempo.

Observação: Já disse isso mas falo novamente, o Studio Ghibli é um dos poucos estudios que faz quase TUDO em 2D para passar pro filme (atualmente já usam computadores, mas antes era celulóide) e aqui está um exemplo disso:
Antes


Depois




A Animation Key Frame para Naoko pegando o chapéu.










Versão finalizada já no filme da mesma cena.






TRAILER DO FILME VISTO:





"O Vento se ergue... Devemos tentar viver."  Paul Valéry





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