segunda-feira, 19 de julho de 2010

Eu, o Leão Covarde.

Hoje me acordei, depois de uma insônia estranha, meio covarde para determinadas coisas. Sempre tive tanto peito para enfrentar as coisas do amor ou da vida, me encolhi diante de algumas situações.


Desde terça-feira as coisas não andam bem. Brigas em casa, carência, solidão, problemas com a faculdade e, a bomba, uma eminência de morte na família. Minha mente não anda tão legal como as pessoas pensam, só preciso de um abraço, um afago...


Mas me acovardei, hoje, a pedir esse colo. Me acovardei ao ligar para minha madrinha e perguntar se meu padrinho estava bem. Me acovardei... Mas não me acovardei para dizer a ele que queria ficar com ele hoje, que queria muito ficar com ele. Mas me acovardei para perguntar o que eu sou para ele.
Assim como a Norah Jones pergunta na sua música, a minha favorita, What Am I to You? O que eu sou para você?


Sou o Leão Covarde, como, nesse momento que precisa de tanta coragem e para minha felicidade, me acovardo? Enquanto deveria gritar a plenos pulmões: EU TE AMO, OLHA PARA MIM!
Mas me calo.


Leoa Covarde, leoa covarde...

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