domingo, 12 de dezembro de 2010

Noir e Nevermore

Dizem que escrevo melhor quando estou triste... Vamos ver.


Noir, essa vem sido a minha palavra desde 17 de novembro... Pra ser mais exata desde 1 de janeiro deste ano. O Noir já tomou a minha alma... Mas tenho uma pequena parte de Blanc que se chama Igor. Quando eu estou com ele o Noir se desfaz e só fica o Blanc.


Sabe, todos os dias eu rezo para que o Blanc triunfe sob o Noir, mesmo não sendo uma exemplo de cristã. Que ele triunfe mesmo que seja por apenas um dia ou uma semana, que triunfe só para me dar tempo de respirar o ar leve que o Blanc traz consigo... Não estou mais aguentando o Noir. O ar é pesado, difícil de aspirar.


Quando você está  Noir tem vontade de correr mas não consegue sair do lugar, é como se tivesse caindo em um abismo escuro, não se ver o fundo mas sabe-se que o impacto irá machucar muito. Mas mesmo assim se reza para ter uma mola ou uma cama fofa para amortecer a queda.


Quando você está Noir o seu peito é um buraco, você fica esperando todos os dias pelo Blanc só para poder se sentir um pouco melhor, não sentir esse rombo que carrega consigo. Quando você está Noir, você não aguenta ser você mesmo, não se cabe de dor, você quer ser outra pessoa, um personagem ficcional. Quando o Noir está próximo, escuta-se o corvo grasnar NEVERMORE. Quando o Blanc está próximo, você escuta os sinos replicarem felizes anunciando boas novas.


Porém nos meus ouvidos só soam NEVERMORE... NEVERMORE... NEVERMORE.

1 comentários:

Giane disse...

Amanda;

Mesmo quebrados, no fundo do poço podemos ver alguma Luz. E é desse fundo que a gente não passa.
Depois de recuperados, só temos uma alternativa: bater o pé e iniciar nossa subida de volta á superfície. O Blanc está a nossa espera, como sempre esteve e só não podia nos alcançar porque não estávamos prontos para subir até ele.

Beijos mil e Corujais!!!

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